Medo.

Na eloqüência do silêncio, de repente as luzes se apagam, tudo em seu devido lugar d`onde não sairá, pelo menos por enquanto.

Espere, escute, sinta.

Está sentindo?

Não? Espere mais um pouco, ele está chegando, éh assim mesmo, aos poucos, mesmo sem vsé perceber e em um piscar de olhos, vsé já não sabe mais o qe fazer.

        È ele, éh o medo, não se acalme, se desespere, grite, fuja.. não adianta ele está bem atrás de vsé.

        Te trazendo as piores lembranças, e akeles pesadelos qe lutou tanto para eskecer, não adianta ele está bem atrás de vsé.

Abraço sombrio, olhar frustrante. Chegando bem perto, e se tornando sufocante.

 Pedir socorro?  Talvez resolva. Mais está sozinho, éh frágil como uma folha.

Abra o olhos, e veja, éh um corredor.. e lá no final há uma porta, éh a solução pra tudo.         Por mais qe tente, não conseguirá chegar lá. É o medo; medo, dakelas pessoas fúteis qe nem sabem o qe dizem a respeito de terceiros, qe afirmam coisas sem sentindo algum. Medo desses espíritos, qe me rondam, tirando  minha paz, o sono, entrando em meus sonhos e me colokando em abismos.

O medo da verdade, também da mentira; medo de sair, também de entrar; medo da solidão, do escuro, da morte;  medo de sentir medo;

e perdido sem nem saber mais para onde olhar.

Almas maléficas, insistem a te rondar.. sufocando;

                                                                amedrontando;

e te impedem de lutar.   O que elas querem? Talvez se comunicar, algo as perturbam, mais o qe será?     Vsé sabe? É... eu também não. Estamos perdidos, encolhidos, e deitados no colchão, áh espera de um milagre, da coragem, da luz.

Essa luz qe nunka chega, horas se passam e a porta se fecha.

Agora sim, já não tem mais volta, pois não tem janela, só tinha akela porta. O medo de tentar te deixou aí, sofrido, arrependido, já nem sabe a cor do jardim.

Apodreça, eskeça, morra.

Qer viver?

Ainda há tempo, éh só enfrentar o medo. -CORRA-

Tayná. Tomas♥.